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Habitacionais do Pina não deverão ser entregues no prazo

  • contato25856
  • 8 de nov. de 2021
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de dez. de 2021


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Desencontro entre Prefeitura do Recife e Compesa deve atrasar a entrega dos habitacionais Encanta Moça 1 e 2, que estão sendo construídos no Parque do Aeroclube, no Pina. A previsão de conclusão da obra é abril de 2022, porém, em audiência pública mediada pelo vereador Paulo Muniz, presidente da Comissão de Acompanhamento das Obras do Parque do Aeroclube, na tarde desta quinta-feira (4 de novembro), ficou claro que o prazo não será cumprido.

“A Prefeitura procurou a Compesa solicitando que fizéssemos o trecho da elevatória do Aeroclube até o ponto de coleta da estação para viabilizar o empreendimento. Estamos na fase de análise de orçamento para poder iniciar o processo licitatório, que gira em torno de 120 dias. Pretendemos publicar a licitação até o final de novembro. A execução da obra leva de seis a oito meses”, afirmou Jamily Cruz, gerente técnica de Engenharia da Compesa, explicitando que serão necessários mais do que os seis meses que restam para a entrega das 600 moradias dos habitacionais.

A informação pegou de surpresa até o representante da Prefeitura do Recife, Pedro Placido, secretário-executivo de Projetos do Gabinete de Projetos Especiais. ”Iniciamos as tratativas com a Compesa há 45 dias. Estamos alinhando detalhes de adequação orçamentária, retificação da planilha. Mas estou agora, na audiência pública, tendo noção do prazo. O susto foi meu também. Vamos avaliar o que podemos fazer para otimizar esse prazo de licitação da obra”, disse Placido, propondo uma nova audiência pública para o mês de dezembro pra que apresentem um novo planejamento.

“Nesta audiência ficou claro que minhas preocupações iniciais com as obras do Aeroclube são extremamente válidas. O projeto já começa mostrando que realmente há muito pouca conversa e pouco alinhamento entre os times para que a obra funcione. Seiscentas famílias que esperam receber em abril seus apartamentos saem hoje com a notícia de que isso não mais acontecerá. Os habitacionais são a primeira parte do complexo enorme do Aeroclube. Se isso não funcionar bem agora, imagina no restante das obras”, avaliou Paulo Muniz, lembrando que, antes mesmo de tomar posse para seu primeiro mandato como vereador, iniciou as visitas aos habitacionais Via Mangue 1, 2 e 3, também na Zona Sul, e constatou a situação caótica causada pelos problemas de saneamento como falta d’água, fossa sem tratamento e tubulações de água e esgoto com rachaduras, causando o encontro dos materiais.

 
 
 

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